Autoria...
Sempre escrevi textos, nada muito elaborado, apenas uma forma de me expressar.
Pensei em colocar os anteriores à criação do blog, mas àquelas palavras já não refletem minha vida hoje e prefiro deixar para trás.
Enfim, está aí.
Sim, deveria passar
Passar o tempo, as tristezas, as decepções
E talvez até algumas feridas, que insistem em se manterem abertas.
Tudo deveria ser deixado para trás, mas como apagar as lembranças?
Sejam boas ou ruins, há sempre lembranças
E as ruins são as que mais estão em ênfase, pelo medo e dor que elas causam
Que lembrança ruim sua mente não é capaz de lembrar e relembrar o tempo todo?
Quantas situações do hoje remetem à experiências dolorosas?
E como esquecer isso? Como passar por cima de algo que não se esquece?
Porque a mente viaja, voa... as vezes me pergunto se um dia vai passar
Se um dia será possível olhar para trás e não sentir tudo de novo
Ou impedir que o próprio presente repita o passado e não seja necessário olhar para trás para reabrir feridas
E dói... mas hoje não são lágrimas. Talvez elas já não queiram mais rolar
E isso é preocupante. Porque se elas não caem, o que aliviará?
Sinto como se uma capa dolorosa recobrisse o meu lado bonito e divertido
Até meus sonhos, planos e a idealização inocente de um mundo perfeito estão cobertos.
Esperar, esperar, esperar
É tudo que eu faço, e já cansei de fazer.
Ninguém quer esperar pra ser feliz.
Sheyla Amorim - 26 de junho de 2012
Gaulês – forma irlandesa de Cecília. Deriva da expressão "caecus", que os antigos romanos usavam para designar os cegos. Portanto, também era uma expressão associada à sabedoria, fidelidade e amor já que se ligava a incapacidade de enxergar com um conhecimento mais profundo do mundo e dos homens. Indica uma pessoa que só toma decisões depois de muito refletir, pois procura ver e analisar todos os lados em questão.